Paranaíba - MS, 29 de Março de 2024

Cras e Polícia Militar oferecem palestra sobre drogas no Raimundo

08/11/2010 às 18:16
Cras e Polícia Militar oferecem palestra sobre drogas no Raimundo

A equipe do Cras (Centro de Referência de Assistência Social) do Jardim América e a Polícia Militar de Paranaíba ofereceram uma palestra sobre drogas aos pais dos alunos do distrito do Raimundo, no último dia 25, às 9h30, na Escola Municipal João Chaves dos Santos.

Mais de 60 pessoas participaram da palestra, entre professores, direção, funcionários e pais, que se mostraram muito interessados pelas abordagens dos assuntos.

Segundo Vera Lucia da Silva Lira, assistente social, e Eronildes Silva, coordenadora do Cras, a palestra teve por objetivo fazer com que os responsáveis compreendam o mundo dos jovens, suas angústias, as pressões de grupos e, principalmente, se conscientizem a respeito do perigo das drogas lícitas e ilícitas, sendo os pais a ferramenta principal na prevenção das drogas.

A palestra foi ministrada pelo comandante da 13º Batalhão de Polícia Militar, Antônio Carlos Bernal Lescano, e o soldado Guilherme Domont de Morais Serrar. Eles falaram sobre a importância da prevenção ao uso de drogas; drogas lícitas e ilícitas; o relacionamento familiar; relatos de casos de pessoas que usam e usaram drogas; conceitos de drogas; dependência; tolerância; como identificar um usuário; motivos para o uso de drogas; e tipos de drogas e seus efeitos.

“A primeira providência que devemos tomar para lutar contra as drogas é conhecê-las”, ressaltaram os policiais.

As drogas

O álcool, o tabaco e a maconha são exemplos mais comuns de drogas obtidas diretamente de plantas. A cocaína e o crack, por exemplo, é uma mistura de cloridrato de cocaína (cocaína em pó), bicarbonato de sódio ou amônia e água destilada, que resulta em pequeninos grãos, fumados em cachimbos (improvisados ou não). É mais barato que a cocaína, mas, como seu efeito dura muito pouco, acaba sendo usado em maiores quantidades, o que torna o vício muito caro, pois seu consumo passa a ser maior.

Estimulante seis vezes mais potente que a cocaína, o crack provoca dependência física e leva à morte por sua ação fulminante sobre o sistema nervoso central e cardíaco.

A maconha são as flores e folhas secas da planta CANNABIS SATIVA, também conhecida como Cânhamo verdadeiro.

Os efeitos variam se a droga é fumada ou tomada e dependem da quantidade usada. Com doses baixas há euforia (sensação de bem-estar) e risos, quando em grupo, ou há relaxamento e sonolência, se está sozinho. A memória fica prejudicada e a pessoa não consegue executar tarefas múltiplas. Há aceleração do tempo subjetivo, fazendo minutos parecerem horas, e confusão entre passado, presente e futuro. Os sentidos ficam aguçados, mas o indivíduo tem menor equilíbrio e força muscular. Os olhos ficam vermelhos (congestão da conjuntiva), a boca seca e aumenta a vontade de comer doces. O pulso fica acelerado e a pressão pode diminuir quando a pessoa fica em pé, causando tontura. Com doses mais altas iniciam os delírios (desorientação, confusão, raciocínio incoerente, medo, ilusões), alucinações e despersonalização (sente que não é mais ele mesmo), que podem atingir um nível de psicose tóxica. Nestes estágios de intoxicação a pessoa pode sentir-se muito mal, mostrar-se agitada e confusa.

Como a maior parte das drogas é clandestina e obtida por meios ilegais é difícil ao usuário ter certeza da qualidade do produto. Por conta disso, além dos problemas normais já causados pela substância pura, muitas vezes ocorrem complicações de saúde por causa do consumo de substâncias tóxicas junto com a droga.

Todas as drogas têm em comum a capacidade de alterar o estado mental do usuário, seja proporcionando uma sensação de prazer e conforto ou reduzindo a timidez e aumentando a sociabilidade de quem a usa. Em geral, todas também causam dependência química e psicológica, transformando o usuário ocasional em viciado, que acaba dependendo do consumo da droga para manter suas atividades normais.

Departamento de Comunicação - Prefeitura de Paranaíba
Leidiane Sabino, jornalista

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