Paranaíba - MS, 19 de Abril de 2024

Amostragem do Controle de Vetores de Paranaíba alerta para focos da doença

09/11/2010 às 14:01
Amostragem do Controle de Vetores de Paranaíba alerta para focos da doença

Amostragem do Controle de Vetores de Paranaíba alerta para focos da doença

Os tipos de depósitos predominantes encontrados nos 1075 imóveis visitados foram os bebedouros de animais e os vasos de plantas

A última amostragem do ano para a constatação de focos do mosquito aedes aegypti, causador da dengue, em Paranaíba foi realizada na última semana, entre os dias três e seis de novembro, pelo Controle de Vetores da cidade e apresentou índices considerados de alerta.

Por meio do Lira - Levantamento de Índice Rápido - foram visitados 1075 imóveis, entre residências, comércios e terrenos baldios. Para a amostragem, a cidade foi dividida em cinco regiões, onde os imóveis foram escolhidos por um sorteio computacional. Três regiões apresentaram a existência do mosquito superior a 1%, o que indica estado de alerta.

Segundo a coordenadora municipal de Controle de Vetores, Ymara Lúcia Zanin Palchetti, a conscientização da população é o primeiro passo para a diminuição dos focos da dengue. “Nenhum terreno baldio visitado estava infectado, o que mostra o descuido dos moradores, já que todos os imóveis positivos são casas ou comércios”, disse.

Os tipos de depósitos predominantes encontrados nos imóveis visitados foram os bebedouros de animais e os vasos de plantas. O lixo, como sacolas plásticas, garrafas pet e isopor, foi outro problema encontrado pelos agentes de saúde.

Para Ymara, alguns cuidados como, lavar os recipientes de água dos animais com freqüência para tirar os ovos das larvas, colocar tela nos ralos externos, retirar o excesso de água nos vasos de plantas e não deixar água acumulada, podem fazer a diferença na prevenção da dengue. “Só o auxílio técnico não é suficiente. Controle de vetor é evitar os lugares disponíveis para o desenvolvimento da doença”, ressaltou.

Neste ano, 1091 casos de dengue foram notificados e 815 confirmados, sendo o último em agosto. Ymara ainda reforçou o perigo de outra epidemia. “Como este ano houve um grande número de casos, no ano de 2011 o risco de casos graves é ainda maior. Por isso é fundamental a prevenção e o cuidado com os possíveis alojamentos de larvas”, explicou.

Em comparação ao mesmo período do ano passado, houve uma diminuição de mais de 100% dos casos positivos verificados com a amostragem do Lira. No entanto, a situação ainda é de risco. “Em 2009, o volume de chuva foi maior, mas não é preciso uma chuva forte para o acúmulo de água. Basta um chuvisqueiro. Agora, com o verão, as chuvas se intensificam e o cuidado deve ser maior”, orientou Ymara.

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